quinta-feira, 15 de abril de 2010

Série - MARCANDO SUA GERAÇÃO

Sermão ministrado na Comunidade Cristã Ministério da Fé em Águas Claras no dia 11 de Abril de 2010

Parte 1
Vencendo a Indiferença

“Lembra-te de mim para meu bem, ó meu Deus, e de tudo quanto fiz a este povo” (Neemias 5.19).

“Aquele que não nasceu para servir, não serve para viver”.


Quem foi Neemias?
Neemias foi copeiro do rei Artaxerxes. Naquele tempo o copeiro era considerado um tipo de “primeiro ministro” e “mestre de Cerimônias”. Desempenhava suas funções acima de todos os demais no palácio. Seus privilégios, o seu poder e a sua riqueza eram extremamente proverbiais.

Seu nome significa “Jeová conforta”. Certamente foi membro de uma família importante de Judá, que tinha sido levada a Babilônia no exílio do início do séc. VI A.C. Era considerado um homem de profundo caráter e grande reputação, e mostrava sinais de uma nobreza notável, o que foi fundamental para que fosse escolhido para a posição de copeiro.

Um grande estudioso do antigo testamento disse acerca de Neemias: “Sua admirável capacidade de vencer dificuldades e seu devotado caráter, assim como o cordial apoio que ele deu a Esdras, tudo isso faz de Neemias um dos mais atraentes personagens no antigo testamento e sua carreira representa um adequado clímax à história que foi registrada”.

Essa história é a prova de que alguém disposto, e nas mãos de Deus, pode realizar infinitamente além daquilo que se pode imaginar. Deus procura alguém disposto a ser usado. Ele não quer que você seja somente exemplo na sua casa, mas referência numa geração. Será que você está disposto a ser um Neemias no seu tempo? Será que você pode afirmar: “Eis-me aqui Senhor, usa-me conforme a tua vontade”.

É preciso compreender que Neemias surgiu numa época de profunda desolação estrutural, social, moral e espiritual da sua nação. Na verdade Israel estava em completa ruína, dispersos e desolados. No capítulo 01 verso 03 é dito o seguinte: “Os restantes, que não foram levados para o exílio e se acham lá na província, estão em grande miséria e desprezo; os muros de Jerusalém estão derribados, e as suas portas, queimadas”.

Flávio Joséfo relata que tudo es¬tava em muito mau estado, que as muralhas da cidade estavam em ruínas e que não havia males que os povos vizinhos não lhes causassem, pois devastavam continuamente os campos, levavam prisioneiros os habitantes da cidade, e freqüentemente encontravam-se cadáveres pelas estradas.

Foi nesse contexto que Neemias surgiu como instrumento de Deus para reconstruir não só os muros, mas os valores e a história da sua nação. Diz a bíblia que o plano de reconstruir os muros foi executado com tamanha habilidade e ímpeto que foram finalizados num período assombroso de cinquenta e dois dias. Ele foi para Jerusalém no ano vigésimo do reinado de Artaxerxes (445/444 a.C.), e tornou-se lider da nação. Foi estabelecido como governador do seu povo e tornou-se um canal de Deus para um grande avivamento na sua geração.

O que Neemias fez para marcar o seu tempo? O que podemos aprender com ele? O que fazer para marcar a nossa geração. Primeira grande lição:

1. NEEMIAS NÃO FOI INDIFERENTE A REAL SITUAÇÃO DO SEU POVO

O que significa indiferença: Indiferença no sentido mais prático é insensibilidade, apatia, impassibilidade, inércia. Num sentido mais radical é como um virar às costas as pessoas. É ignorar o pertencer.
O escrito e prêmio Nobel da literatura Elie Weisel (Um judeu ex-prisioneiro dos campos de concentração de Auschwitz) disse acerca da indiferença: “A indiferença reduz o outro a uma não existência”. (Série de conferências sobre o Milênio no ano 2000, organizadas pelo então presidente Bill Clinton)
Um dos piores males que pode existir na humanidade é a indiferença. Na verdade, a indiferença é a falta de humanidade. Jesus falou sobre isto quando citou a parábola do Bom Samaritano. Na ocasião um interprete da lei quis colocar Jesus com a seguinte pergunta: Quem é o meu próximo?
A partir do verso 33, vemos pelo menos três atos do bom samaritano que demonstraram sua profunda sensibilidade ao seu próximo: 01. Ele se compadeceu do certo homem. 02. Ele cuidou das feridas do certo homem. 03. Ele deu dignidade ao certo homem.
Isto é que nos torna diferentes! Sabe como Neemias marcou a sua geração: Vencendo a indiferença. Ele foi um bom samaritano. Sabe como vamos marcar nossa geração? Vencendo o mal da indiferença. Não sendo e não aceitando a indiferença.
Como vemos isso em Neemias? O que ele fez para vencer a indiferença e marcar a sua geração?

1.1. Ele demonstrou interesse perguntando pelo seu povo

O capítulo 01 verso 02 diz: “veio Hanani, um de meus irmãos, com alguns de Judá; então, lhes perguntei pelos judeus que escaparam e que não foram levados para o exílio e acerca de Jerusalém”.
Você há de concordar comigo que há muitos que preferem ficar calados para não se comprometerem. Existem muitos que preferem o silêncio cúmplice, o descompromisso, a indiferença. Com Neemias é diferente. Ele pergunta sim! Ele demonstra interesse pelo seu povo. Ele vence a indiferença.
Em primeiro lugar Neemias venceu a indiferença demonstrando interesse pelos Judeus. Ou seja, ele se interessou pelas pessoas. Ele se preocupou com a vida deles. Como elas estavam. Neemias só pode marcar sua geração por que se preocupou com pessoas.
Vivemos num tempo onde as pessoas brigam pelo que é seu. Onde pessoas querem conquistar seu espaço na sociedade, e muitas vezes não conquistam no coração de Deus. Vivemos num tempo marcado por pessoas preocupadas com seus bens, com sua profissão, com suas vontades, com seu bem estar. Isto não é errado! Porém, se torna errado quando é mais importante do que as pessoas. O filho pródigo errou quando sua herança se tornou mais importante do que sua família.
Neemias marcou seu tempo por que se preocupou com pessoas. O poder do cristianismo está justamente no amor pelo seu próximo. Nada pode contra o amor. Jesus disse: Amai a Deus acima de todas as coisas, e ao teu próximo como a ti mesmo. Só marcaremos nossa geração demonstrando interesse pelas pessoas em nossa volta. Sendo cristãos autênticos, verdadeiros e poderosos.
Em segundo lugar, Neemias demonstrou interesse por Jerusalém. Para um Judeu a cidade de Jerusalém era e é considerada a cidade do Senhor. Ela representa o temor perfeito ou completo dos Céus. É cidade sagrada para os judeus desde que o Rei Davi a proclamou como sua capital no 10º século a.C. Ela é mencionada na Bíblia 632 vezes. É simbolo de devoção. É referência de espiritualidade e moralidade. Dentro de cada judeu encontra-se Jerusalém, um nível da alma onde nada reside além do temor a Deus.
Ou seja, preocupar-se com a situação de Jerusalém é lutar pela preservação dos princípios e valores que regem a nação. É preservar a identidade. É a reconstrução não só das estruturas físicas, mas da espiritualidade e moralidade. Neemias marcou sua geração por que ele demonstrou interesse pela preservação e reconstrução dos valores e princípios do seu povo.
Se nós queremos marcar nossa geração devemos demonstrar interesse pelos valores e princípios que Deus estabeleceu para o nosso bem. A bíblia diz: “Não removas os marcos antigos que puseram teus pais.” (Provérbios 22.28 RA).

O que aprendo com isso? Aprendo que Neemias não esqueceu suas origens. Ele não renegou seus descendentes. Ele não abandonou suas raízes. Ele não permitiu que o palácio e a confiança do rei subissem a sua cabeça. Ele preservou sua identidade.

A indiferença nasce quando nos esquecemos de onde viemos. Quando esquecemos nossa origem. Nossas raízes. Nossa identidade. Quando pensamos somente em nós.
Neemias demonstrou interesse pelo seu povo. Ele venceu a indiferença.

1.2. Ele fez da má noticia uma missão para sua vida

O verso seguinte afirma: “Disseram-me: Os restantes, que não foram levados para o exílio e se acham lá na província, estão em grande miséria e desprezo; os muros de Jerusalém estão derribados, e as suas portas, queimadas”.
Ou seja, Neemias ao se interessar pelo seu povo recebeu uma terrível notícia. Ele poderia, muito bem, ter ouvido que o povo estava se reconstruindo. Ou que todos estavam planejando um recomeço. Poderia ter sido algo mais animador. Mas não! Ele ouviu uma má notícia.
E a pergunta é: Como reagir a má notícia? O que fazer para que ela não nos contamine? Tantas vezes lidamos com noticias que confrontam nossa esperança. Que tentam subjugar nossa fé.
Quem de nós nunca teve que lidar com um relatório desagradável, com respeito a quem amamos? Quem de nós nunca teve que encarar um diagnóstico negativo com respeito a pessoas que nem ao menos vimos? E só de ouvirmos tal diagnóstico ficamos tantas vezes chocados. Quem de nós nunca enfrentou uma má notícia a nível pessoal.
O fato, porém, queridos irmãos, (e eu que quero ser profeta de Deus para declarar isso sobre a sua vida) é que Deus é especialista em transformar más notícias em testemunhos de triunfo. Talvez você esteja enfrentando uma má notícia, mas o Senhor é poderoso para transformar este caos em glória. Esta verdade é profilática também, se um dia você tiver que enfrentar uma má noticia a enfrente de cabeça, por que Deus é fiel para transformar o caos numa grande vitória.
Por isso que bíblia diz que devemos está revestidos da armadura de Deus para prevalecermos no dia mau (Efésios 06.13).
Foi o que aconteceu na vida de Neemias! O diagnostico que ele teve não foi muito agradável. Contudo, Neemias não permitiu que a má notícia anulasse sua esperança. Ele não permitiu que má notícia arrancasse suas convicções. Ele não abandonou sua fé por causa da má notícia. Ele não se escandalizou como se Deus não existisse.
Ou seja, ele fez da má noticia a missão da sua vida. Ele fez da má noticia um impulso para cumprir sua chamada. Ele fez do diagnostico um convite para assumir a obra. Ele fez da má notícia um instrumento motivador para continuar. É como se ele dissesse: “O povo está em ruínas! Pois bem, agora é que eu vou lutar mais ainda.”
Sabe o que eu aprendo aqui?
Aprendo que no momento das más noticias revelam-se os bons homens. É no momento da dor que vemos a grandeza dos valentes. É no momento da crise que os homens de fé se revelam. Neemias cresceu quando todos estavam em ruínas. Ele se fortaleceu quando todos estavam fracos. Ele se apresentou para o combate, quando todos se calaram.
Aprendo também que todo problema, pode se tornar uma oportunidade de Deus para que eu seja um instrumento solucionador. Ou seja, toda crise é uma oportunidade para vermos o poder de Deus nos capacitando.
Para marcarmos nossa geração devemos vencer a indiferença, fazendo da má notícia em relação ao nosso próximo, uma missão para a nossa vida.

1.3. Ele estava disposto a sair do conforto do palácio

Voltando ao verso 01 podemos ver que Neemias estava na cidade de Susã. Ou seja, ele servia no palácio de Susã que era o local de descanso do rei. O palácio de Susã era o lugar de repouso da família real. Portanto, o local de maiores regalias, maiores confortos, melhores paisagens. Em outras palavras, a condição de Neemias era aparentemente favorável. Ele era copeiro do rei. Tinha a confiança do rei. Estava servindo no palácio de maiores regalias. Mas não estava no meio do seu povo e na sua terra. Era escravo. Ele podia muito bem pensar: “Aqui está muito bom, vou viver e morrer por aqui”.
Contudo, analisar a condição do seu povo, instigou Neemias a sair conforto do palácio. Isto significa que ele se dispôs a sair da aparente zona de conforto. Só para que você tenha uma idéia eram 1.600 quilômetros de distância. Seriam meses de viajem a camelo. Neemias se dispôs a abrir mão do que tinha em favor daqueles que não tinha, e para receber o que não tinha. Ele preferiu o sacrifício pessoal à escravidão permanente.
Isto me faz lembrar o discurso de Willian Wallace, o grande líder da libertação da escócia do domínio inglês. Numa das batalhas, onde os soldados estavam em minoria, desencorajados e querendo fugir, ele disse: “Hoje vocês podem retroceder, voltar para vossas casas, e daqui a alguns anos vocês poderão acordar numa cama quente e macia, mas com certeza acordarão como escravos numa terra que não é de vocês, e quando vocês estiverem perto de fechar vossos olhos para nunca mais acordar, vocês irão lembrar que neste dia poderiam ter lutando e entregue vossas vidas por uma causa maior: A vossa liberdade”.
Ou seja, vencer a indiferença para marcar nossa geração envolve renuncias por um bem maior. A zona de conforto muitas vezes é o nosso maior empecilho. Foi o que aconteceu com Abraão. Ele estava no conforto da sua tenda e Deus o desafiou a sair. O Senhor queria que ele olhasse as estrelas dos céus e tivesse dimensão do que iria fazer. Muitas vezes não temos a visão da obra de Deus, por que estamos na nossa zona de conforto.
Devemos aprender está grande lição: O que estou disposto a renunciar em prol da minha geração, revela a dimensão da recompensa de Deus na minha vida.
Quando fui sabatinado para o ministério pastoral, meu pastor disse: “Você tem a plena noção de que sua recompensa virá de Deus? Você tem consciência de que é Deus quem vai te recompensar por sua entrega ao ministério?”. Eu disse: “Sim. Eu tenho essa consciência”.
Olha o que Jesus afirma em Mateus 10.38-39:
“e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim. Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á.” (Mateus 10:38-39 RA)

Entregar sua vida por uma causa maior envolve cruz. Renuncias. Mas a recompensa vem de Deus. Jesus nos ensinou isso na prática. Filipenses 2.5-11 afirma:
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.” (Filipenses 2:5-11 RA)

Uma das pessoas, no novo testamente, que aprendeu isto foi o Apóstolo Paulo. Ele foi um homem que abriu mão de muitas coisas. Ele se dispôs a renunciar em prol de uma geração. E ele disse na segunda carta a Timóteo 4.6-8:
“Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.”

Tua recompensa vem de Deus. E a maior recompensa é o galardão dos céus.
Para marcarmos nossa geração precisamos vencer a indiferença, muitas vezes abrindo mão do conforto pessoal.

1.4. Ele se identificou com a dor da sua nação.

O verso 04, na parte b afirma o seguinte: “Tendo eu ouvido estas palavras, assentei-me, e chorei, e lamentei por alguns dias”.
O problema de muitos é que eles estão ocupados demais com suas dores pessoais, de tal forma que não conseguem enxergar a dor do outro, e pior, não conseguem enxergam que existem milhares com dores muito piores.
Neemias sente a dor do povo. Ele se identifica com a necessidade da sua nação. Durante alguns dias ele chora e lamenta, por que a dor de tantos que nem ao menos ele conhecia era também a sua dor. Isto, irmãos e irmãs, é a maior prova de aliança e companheirismo.
Ao lamentar e chorar pelo povo ele estava provando que sua aliança não dependia de apenas bons momentos. Ele prova que é um amigo mais chegado do que um irmão. Ele demonstra que está com seus irmãos nos momentos bons, mas também nos momentos difíceis. Ele demonstra que podia não está lá, no meio da miséria do povo, mas o povo estava no coração dele. Ele estava no palácio, mas não era indiferente a dor daqueles que estavam na miséria. Ou seja, seu companheirismo não é conveniente. Ele chora sim, por que é seu povo. É a sua nação. Ele estava dizendo: “A dor do meu povo, é também minha dor. A luta do meu povo é também minha luta. Eu não posso ficar sorrindo enquanto meu irmão está morrendo”.
Na prática isto significa quebrantamento. Ao ver a situação do seu povo, ele se quebranta ao invés de se revoltar amargamente. Diante do caos muitas pessoas se revoltam, se amarguram ao invés de se sensibilizar.
Estive recentemente com um líder que diante da situação política de Brasília estava revoltado. Durante toda a vida ele trabalhou politicamente esperando o bem da nossa cidade, contudo diante do caos político ele disse: “Não quero mais saber”. Eu lhe disse: Isto realmente nos revolta, só que tal revolta não deve nos levar a uma paralisia. A revolta em nosso coração precisa ser direcionada com um propósito maior. E ela só fará isto quando permitirmos que a indignação nos leve a um quebrantamento que promova mudanças.
É preciso mudanças! Elas devem começar logo. Principalmente dentro de cada um de nós, visando o bem do nosso semelhante. Não podemos permitir que a dureza de coração nos torne insensíveis a dor do nosso próximo.
Neemias marcou sua geração por que venceu a indiferença se identificando com a situação do seu povo.

Para concluir quero me reportar ao verso que lemos para introduzir a mensagem. É uma das orações de Neemias. Ele diz: “Lembra-te de mim para meu bem, ó meu Deus, e de tudo quanto fiz a este povo” (Neemias 5.19).
Neemias marcou a história da sua geração. Ele não foi indiferente a situação do seu povo. Este foi o primeiro passo de Neemias. E o que ele diz nesta oração é uma verdade para todos nós: DEUS SEMPRE SE LEMBRARÁ DAQUELES QUE UM DIA FIZERAM, POR AMOR AO PROPÓSITO DE DEUS, ALGO REVELANTE PELOS SEUS IRMÃOS.

OBS.: NÃO PERCA A SEQUENCIA DESTA SÉRIE DE MINISTRAÇÃO NO PRÓXIMO DOMINGO NA COMUNIDADE CRISTÃ MINISTÉRIO DA FÉ EM ÁGUAS CLARAS A PARTIR DAS 17H. AVENIDA SIBIPIRUNA NÚMERO 20 EM FRENTE AO TEATRO DA CAESB. ÁGUAS CLARAS/DF.

Que Deus te abençoe.

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