segunda-feira, 26 de julho de 2010

ÉTICA – Uma breve reflexão

Dias atrás em uma conversa, alguém me sugeriu compartilhar (por aqui) algo sobre ética. Achei a idéia um tanto interessante, de forma que, em minhas solitárias, aventureiras e curtas reflexões, não deixei de meditar no assunto, o que me fez transcrever algumas poucas palavras.

Como bem sabemos ética é um padrão de conduta moral que fundamenta os nossos valores e norteia nossas decisões e comportamentos. Exercê-la significa respeitar princípios inegociáveis da vida, fundamentados em verdades estabelecidas. Assim, todo ser humano, grupos e instituições possuem um código de ética que clareia a linha tênue entre o que é coerente e insensato a ser feito.

Como cristão que somos, exercer a ética não é um a opção, mas um dever! E mais, a Verdade que fundamenta nosso padrão ético são as Sagradas Escrituras. Assim, nossa conduta como irmãos em Cristo e representantes do Reino de Deus precisa fundamentalmente responder as seguintes perguntas: “A ética bíblica me permite agir desta forma?” Ou: “O que Jesus faria em meu lugar?”

Este conceito simplesmente indica que nossa consciência moral precisa ser alertada pela ética bíblica. Se diariamente, como cristãos, não condicionamos nossa mente e coração a meditar na Palavra de Deus, será uma questão de tempo a negociação dos Seus valores.

Desta forma, precisamos tanto vigiar sobre nossa conduta, como também resistir biblicamente à antiética daqueles que se dizem cristãos e agem pior do que o incrédulo. Sem dúvida, há um grande número de pessoas e líderes em nossa geração precisando rever a própria consciência, mudar a conduta pessoal e somar com o Reino de Deus ao invés de dividi-lo.

Quando Nosso Senhor Jesus disse: “Ai daqueles por quem vem o escândalo”, não duvide: Ele também estava falando daqueles que violam a ética cristã.

Assim, minha conclusão pessoal é: “Falta conteúdo bíblico na vida de muitos, e conseqüentemente coerência com aquilo que se acredita e se proclama.”

Pense nisto

H. S. Lima
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sábado, 24 de julho de 2010

CONVERTA SUA INDIGNAÇÃO EM TRANSFORMAÇÃO

Conversas com um camarada frustrado

Por H. S. Lima


Olá queridos,

Recentemente tive uma conversa muito interessante com uma pessoa de uma família bastante atuante em Brasília. Alguém muito inteligente. Bem articulado. Um verdadeiro formador de opiniões, daqueles que arrasta uma lábia capaz de convencer a muitos.

O problema, porém, é que me deparei com uma pessoa profundamente decepcionada. Isso mesmo! A repulsa em relação àquilo que por toda vida acreditara, invadira as recamaras do seu coração e a transformara numa pessoa questionadora e negativa. Seus argumentos, ainda que sinceros, eram resultados de um foco perdido impossível de se concordar. Não dava para engolir, apesar de se entender.

Não perguntei sua idade, obviamente, mas considero que tinha aproximadamente entre uns trinta e cinco a quarenta anos e fora criado num ambiente de profundos anseios sociais, de militância profundamente convicta. Ele mesmo disse: “Sei do que estou falando, cresci na escada de um palanque”. Que bonito, não é?!

O fato, contudo, é que os absurdos ocorridos na política de Brasília geraram tanta indignação que ele estava assumindo uma postura extremamente perigosa: A postura da omissão. Ou seja, o erro de outros estava se tornando uma justificativa para um erro ainda maior. Tanto que ele também afirmou: “Não quero mais saber. Cansei”.

Sinceramente, fiquei muito surpreso com sua posição por que não esperava isso de uma pessoa tão articulada! Por outro lado, fico estarrecido mais ainda por saber que ele não é o único. Existem muitos por aí - e não poucos -, que indignados preferem se omitir. E o problema quanto a isto, é que enquanto ficamos “dodói” com o lado negro da política, e assumimos esta postura, damos mais munição para os “metralhas” da sociedade. Ou seja, armamos os nossos adversários e nos tornamos alvos da nossa própria negligência. ORA, EU TAMBÉM ME INDIGNEI! E PROFUNDAMENTE! Mas a via da omissão com certeza provoca acidentes catastróficos e fatais. E, se a negligência de um compromete o futuro de todos, imagine o que a omissão de muitos pode fazer?

Devemos lembrar-nos do que está escrito na carta de Tiago, capítulo 4, versículo 17 onde afirma: “Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando”.(Tiago 4.17)

Assim, fiquei pensando como a indignação pode ser positiva. Isto mesmo! Aquela raiva gritante que brota do mais profundo da nossa alma pode ser proveitosa. Sim! Basta canalizá-la na direção certa, pois ela não pode nos calar, bem como fazer-nos falar idiotices. Ela deve nos impulsionar a promover mudanças. E como isto vai acontecer? Com um posicionamento firme, sem a perda da dignidade. Precisamos ter atitude! Devemos usar a força da ira em relação ao que vemos todos os dias para enfrentar o verdadeiro inimigo. Devemos sair do nosso casulo e fazer da nossa vida um instrumento de restauração. Não podemos perder a esperança!

Estou certo de que, às vezes a indignação é resultados de situações que Deus permitiu para acordarmos. Sim minha gente! Precisamos converter nossa indignação em transformação. O mundo precisa disto. Deus nos deu este poder e está em nossas mãos a decisão de colocá-lo em prática. E logo!

A propósito: Minha conversa com o “camarada” frustrado terminou com mais ou menos com essas mesmas palavras, e graças a Deus, ele mudou de opinião.

Pense nisto.

Que Deus te abençoe!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

FORMAS MISTERIOSAS

Deus se move de formas misteriosas
Para realizar suas maravilhas
Ele imprime suas pegadas no mar,
E cavalga sobre a tempestade.

Fundo, em minas imensuráveis
De habilidade que nunca falha,
Ele entesoura seus desígnios brilhantes
E opera sua vontade soberana.

Vós, santos medrosos, renovai a coragem!
As nuvens que tanto temeis,
São grandes em misericórdias, e irromperão
Em bênçãos sobre vossas cabeças.

Não julgue o Senhor com débil entendimento,
Mas confie nele para sua graça.
Por trás de uma providência carrancuda,
Ele oculta uma face sorridente.

Seus propósitos amadurecerão rapidamente,
Desvenda-se a cada hora;
O botão pode ter um gosto amargo,
Mas a flor será doce.

A incredulidade cega certamente errará
E esquadrinha sua obra em vão:
Deus é seu próprio intérprete
E ele o tornará claro.

William Cowper.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

INSIGHTS DA VIDA

MEDITAÇÃO PARA O DIA

"Ao que às ocultas calunia o próximo, a esse destruirei; o que tem olhar altivo e coração soberbo, não o suportarei. Os meus olhos procurarão os fiéis da terra, para que habitem comigo; o que anda em reto caminho esse me servirá. Não há de ficar em minha casa o que usa de fraude; o que profere mentiras não permanecerá ante os meus olhos".

(Sagradas Escrituras, Salmos 101.6-7, versão RA)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

GLORIFICANDO A DEUS NO FOGO

Por George Whitefield

"Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma cousa extraordinária vos estivesse acontecendo". (1 Pedro 4.12)

O fogo, meus irmãos, não apenas queima e purifica, mas, como você sabe, separa uma substância da outra, sendo utilizado na química e na mecânica. O que poderíamos fazer sem o fogo? Ele refina o metal, a fim de purificá-lo. O Deus todo-poderoso sabe: freqüentemente somos mais purificados, em determinado momento, por intermédio de uma saudável provação do que por meio milhares de demonstrações de seu amor. É algo excelente sair purificado e perdoado da fornalha de aflição; seu propósito é nos purificar, a fim de separar o precioso do vil, o joio do trigo. E Deus, para realizar isso, se agrada em colocarnos em um fogo após o outro. Isto me faz apreciar a ocasião em que vejo um bom homem passando por aflições, porque ensina algo sobre a maneira como Deus age no coração.

Lembro que, há alguns anos, quando preguei em Shields, próximo a Newcastle, no norte da Inglaterra, entrei em uma fábrica de vidro. Permanecendo muito atento, pude contemplar várias peças de vidro quente com diversas formas. O operário pegou uma das peças de vidro e a colocou em uma fornalha; depois, em outra; e, posteriormente, em uma terceira. Quando perguntei-lhe: "Por que você está colocando esse vidro em tantas fornalhas?", ele me respondeu: "Colocá-los apenas na primeira ou na segunda não é suficiente; por esta razão, eu o coloquei na terceira: isso torna o vidro transparente".

Ao afastar-me do operário, ocorreu-me que aquele acontecimento daria um bom sermão: "Ora, esse homem colocou o vidro em uma fornalha após a outra, a fim de que pudéssemos ver através dele. Oh! Que Deus me coloque em uma fornalha após outra, para que minha alma seja transparente, e eu O veja como Ele é".

Meus irmãos, precisamos ser purificados; a nossa tendência é de querer ir ao céu em uma cama macia; mas o caminho do Rei para muitos consiste em um leito de dores e abatimento. Conforme sabemos, há várias estradas em Londres chamadas "caminhos do Rei", e foram excelentemente construídas com pedras. Mas o caminho do Rei para o céu está repleto de cruzes e aflições.

Todos nos inclinamos a pensar bem a respeito de ser um cristão. É muito agradável falar sobre o cristianismo, até que sejamos colocados em uma fornalha após outra. "Não estranheis", disse o apóstolo, "o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos". O que preciso fazer? Ora, se estou no fogo, é por causa das minhas corrupções. Deus não fará que passemos pelo fogo, se não houver algo a ser purificado. A grande virtude é aprender a glorificar a Deus no meio do fogo. Portanto, glorificai a Deus no fogo.

Quando glorificamos a Deus no fogo? Quando nos esforçamos para conseguir tal graça da parte do Senhor, a fim de que não O desonremos ao passar pelo sofrimento; portanto, glorificamos a Deus no fogo em ocasiões que suportamos, com quietude, a aflição como uma disciplina.

Glorificamos a Deus no fogo quando sofremos com paciência. É algo terrível alguém dizer, assim como Caim: "É tamanho o meu castigo, que já não posso suportá-lo". Mas a linguagem de uma alma que glorifica a Deus no fogo é esta: "Senhor, Senhor, posso eu, um homem pecador, reclamar por causa do castigo de meus pecados?" É glorioso ser capaz de afirmar, assim como aquele homem a respeito de quem, diversas vezes, um de seus amigos me falou que, encontrando-se dilacerado pela dor, gemia durante toda a noite por causa de sua enfermidade, mas clamava: "Senhor, estou gemendo; Senhor, estou gemendo; mas, Senhor Jesus, apelo a Ti, pois sabes que não estou resmungando". Glorificamos a Deus no fogo, quando, apesar de sentirmos dor e tristeza, ao mesmo tempo dizemos: "Senhor, eu mereço isso e dez vezes mais do que isso".

Também glorificamos a Deus no fogo quando, de fato, estamos completamente persuadidos de que Ele não há de colocar-nos no fogo, exceto quando isso coopere para nosso bem e redunde em sua glória.

Glorificamos a Deus no fogo quando dizemos: "Senhor, não permita que o fogo se apague até que remova todas as minhas escórias". Então, nós O glorificamos quando almejamos que o fogo nos seja benéfico e não se apague, e nossa alma pode clamar: "Eis-me aqui, Senhor Deus, faze comigo o que te parecer agradável; sei que não terei uma aflição sem que Tu me concedas o consolo e me faças saber porque contendes comigo".

Glorificamos a Deus no fogo quando demonstramos contentamento para dizer: "Não sei o que Ele está fazendo comigo agora; todavia, depois o saberei". Explicamos para nossos filhos de dois anos de idade porque as coisas acontecem; é claro que não. E pensamos que Deus as explicará para nós? Os discípulos perguntaram: "O que este homem está fazendo?" Cristo respondeu: "Que tenho eu contigo? Segue-me". Glorificamos a Deus no fogo quando nos contentamos em andar pela fé e não pelo que vemos.

Glorificamos a Deus no fogo quando não murmuramos em desagrado, mas submetemo-nos humildemente à vontade dEle. Uma pessoa humilde não anda em rebeldia e mau humor. Mas, existem pessoas de coração tão endurecido que nem chegam a se expressar. Quando aquela terrível notícia foi trazida a Eli, o que disse ele? "É o SENHOR; faça o que bem lhe aprouver?; que meus filhos sejam mortos; o que acontecer é Ele quem o está fazendo; apenas, Senhor, salve minha alma.

Glorificamos a Deus no fogo, quando no meio deste podemos entoar sublimes louvores a Ele. Os filhos de Israel glorificaram o Senhor; o cântico dos três rapazes na fornalha ardente é um louvor agradável! Assim também são todos os louvores produzidos em meio ao fogo. "Oh! Todas as obras do Senhor, louvai-o e exaltai-o para sempre!" Portanto, glorificamos a Deus no fogo quando nos regozijamos nele e não apenas pensamos mas também reconhecemos que isso é o melhor; quando somos capazes de agradecer a Deus por nos fustigar e quando podemos bendizê-Lo e expressar-Lhe nossa gratidão por não ter nos abandonado, afirmando: "Deixai-os sozinhos". Istoé glorificar a Deus no fogo. "E não somente isto", disse o apóstolo, "mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança". Neste mundo, glorificamos a Deus no fogo quando exercitamos humildade, paciência e resignação, aprendendo a desconfiar cada vez

mais de nós mesmos, obtendo um profundo conhecimento de nossa própria fraqueza e da onipotência e da graça de Deus. Somos felizes quando podemos olhar para trás e declarar: "Fui capacitado a glorificar a Deus no fogo".

Bem-aventurados são os que já passaram pela fornalha de Cristo! Felizes, os que já experimentaram as aflições de Cristo em suas almas! Creio que muitas almas já disseram: "Ó Senhor Jesus, ajuda-nos a glorificar- Te em quaisquer aflições que, por Teu agrado, enviares e em quaisquer fornalhas que, por Teu deleite, nos colocares". Então, cantaremos "A Igreja Triunfante" muito melhor do que o fazemos agora; veremos Jesus pronto a ajudar-nos quando estivermos na fornalha da aflição. Oh! Que este pensamento faça todo pecador afirmar: "Com a ajuda de Deus, eu me tornarei um verdadeiro cristão; com a ajuda de Deus, se tiver de passar pelo fogo, estarei ardendo de amor por Cristo. E direi: "Senhor, seja glorificado por arrebatar-me como um tição da fornalha de Satanás!"?. Seja este o clamor de todos os corações!

Nota:
Com apenas 23 anos, George Whitefield (1714-1770) assustou a Inglaterra com uma série de sermões que transformaram a sociedade britânica. Era conhecido como o “príncipe dos pregadores ao ar livre”. Pregou por 35 anos, quebrando paradigmas e abrindo caminho para a evangelização em massa. Cooperou com o “clube santo” que nasceu na Universidade de Oxford, com John e Charles Wesley. Para preparar-se, jejuava e orava regularmente, e muitas vezes ia ao culto duas vezes por dia.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

DESBRAVADOR

Primavera de 2001Ouço a tua voz como a voz de um trovão
Perscrutando a minha alma tão graciosamente
Repartindo as nuvens e o meu coração
Poesia inefável, tão eminente

E inebriado encontro-me prostrado aos Teus Pés
Minhas palavras são as lágrimas do meu coração
Porém, eu contemplo em meio a esta guerra
Tua glória a luzir dando-me a salvação

Oh, indizível amor que constrange o meu ser
Que me mostra o caminho sobremodo excelente
Despertando minha vida, a um novo viver
Acendendo e mim uma chama ardente

Que abre meus olhos ao teu grande poder
E aquece minha alma, dando-me graça e vigor
Que me enche de forças e me faz vencer
Levando-me a ser um desbravador...


H. S. Lima

terça-feira, 13 de julho de 2010

ABRAHAM LINCOLN (1809 – 1865)

Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa (Hebreus 10.36).

Nascido em uma choupana na cidade de kentuchy, interior leste dos EUA no dia 12 de fevereiro de 1809, Abraham Lincoln tornou-se o grande líder bem-sucedido do seu país, uma referência para o mundo e um exemplo de profunda fé e resignação.

Freqüentou a escola por apenas alguns meses, época em que a única forma de ensino era oral. Mais tarde tornou-se dono de uma pequena mercearia que faliu, o que fez com que contraísse uma grande dívida, que foi paga somente quinze anos depois. Isso mesmo! Em 1936 Lincoln começou a exercer a advocacia e com isso quitou seus débitos. Por esse e outros atos ficou conhecido como “Abe honesto” o que aumentou o seu prestigio na sociedade.

Em 1834 iniciou sua carreira política. Foi eleito deputado estadual, época em que assumiu um posicionamento firme contra a escravatura. Mais adiante enfrentou percas difíceis em sua trajetória, que certamente foram fundamentais para forjar sua grande liderança: Em 1846, perdeu nas eleições para um cargo público. Em 1850 morreu um de seus filhos, com então quatro anos de idade. Em 1855 e 1858 perdeu nas eleições para o senado. Em 1856 perdeu a chance de concorrer à vice-presidência. Todas essas e mais algumas, foram percas imperceptíveis diante as suas grandes vitórias.

Assumiu a presidência em março de 1861, ano que começou a guerra civil. Conta-se que na última batalha em Gettysburg, Lincoln colocou-se em oração e teve de Deus a certeza da vitória. O seu discurso antes da batalha foi um dos mais excelentes pronunciamentos políticos na história americana.

Na noite de 1865, as tropas inimigas se renderam e nessa mesma noite, com então cinqüenta e seis anos, Abraham Lincoln tornou-se o primeiro presidente dos EUA a ser assassinado. Na ocasião com um tiro, e assistindo a um espetáculo no teatro Ford em Washington.

De todas as lições que aprendemos com esse grande estadista foi sua capacidade de manter a chama da fé acessa diante dos mais terríveis momentos e não negociar o temor a Deus por toda sua vida. Em meio ao caos político e social em sua nação, ele se mostrou inabalável no seu caráter e nas suas convicções morais, dando com isso um rumo seguro para o seu povo.

Foi alguém poderosamente perseverante e um grande exemplo para todos nós.

Que sejamos perseverantes!
Que sejamos valentes!
Que sejamos éticos!
Que lutemos pelo nosso país e por nossa cidade, com Temor a Deus em nosso coração!

Com amor,

H. S. Lima

sábado, 10 de julho de 2010

PEC 28/09 – O TIRO DE MISERICÓRDIA NA FAMÍLIA.

Fonte: Agência Senado / Helena Daltro Puntual e Elina Rodrigues Pozebom.
Abaixo meu comentário.


O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (7) o fim da exigência de separação judicial prévia dos casais para a obtenção do divórcio. A proposta de emenda à Constituição (PEC) 28/09, aprovada, em segundo turno, segue agora para promulgação.

Pela atual redação da Constituição, o casamento civil só pode ser dissolvido pelo divórcio após prévia separação judicial por mais de um ano nos casos expressos em lei ou com comprovada separação de fato por mais de dois anos. Para o relator da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), senador Demóstenes Torres (DEM-GO), perdeu o sentido manter tais pré-requisitos temporais para a concessão do divórcio. Ele lembrou que no mundo inteiro essa exigência foi abolida, pois não faz sentido manter unidas por mais tempo ainda pessoas que não querem permanecer juntas. O senador argumentou ainda que o divórcio direto, sem a necessidade de separação, reduzirá gastos com advogado e emolumentos.

O divórcio foi instituído no Brasil em 1977, com a promulgação da Emenda Constitucional 09/77.

O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), entretanto, posicionou-se contra o projeto, por acreditar que ele banalizará a instituição do casamento. A retirada do interstício, argumentou, poderá levar um casal a precipitadamente se casar. Crivella disse que recorrerá da decisão à CCJ.

A PEC é de autoria do deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), mas inúmeras propostas com o mesmo teor tramitaram em conjunto na Câmara, entre elas a do deputado Sérgio Barradas (PT-BA).

Comento:

Não são poucos os casais que aconselho totalmente arrependidos por terem se divorciado, e tantos outros que depois de separados reconciliam-se e passam, depois de bem orientados, a viverem muito bem. Na verdade, muitos se divorciam pensando que este é o caminho mais fácil para resolver seus problemas matrimoniais e depois –bem lá no íntimo – percebem a grande besteira que fizeram.

O triste mesmo é ver a besteira que muitos políticos, insensíveis e sem valores, fazem. Eles simplesmente não realizam nada para conservar a instituição casamento, e, construindo leis como essas, não pensam no mal que estão promovendo contra o individuo, a família – principalmente as crianças do nosso país, e conseqüentemente, a sociedade. Facilitar o divórcio, minha gente, é dar o tiro de misericórdia na família. Não podemos aceitar isto!

Por que não promover políticas de prevenção contra o divórcio e o adultério? Por que não criar leis de valorização da família? Por que não criar políticas de incentivo ao matrimonio? Por que não criar caminhos para orientação com o fim de restaurar casamentos? Por que não? Agora, para desconstruir o casamento é pra já! Cria-se até leis para facilitar esse processo. Isto é uma vergonha sem precedente! Você não acha?

Devemos entender que se o casal quer se separar o problema, ao contrário do que muitos pensam, não é só deles, é também dos filhos deles, dos familiares deles e da sociedade deles. Não podemos simplesmente concordar com a banalização do matrimonio. É preciso tempo para se legitimar um divórcio, até por que é preciso tempo para se construir um casamento. É preciso respeito num processo de separação e fazer de tudo para que ele não se torne um divórcio.

O Senhor Demóstenes Torres disse que se perdeu o sentido manter os pré-requisitos temporais para a dissolução do casamento, quando na verdade, em minha opinião, foi ele quem perdeu o sentido da vida quando afirmou isto. Desta forma, seria um falta de sentido da nossa parte, concordar com homens que, como ele, APOIAM ESTA VERGONHOSA LEI

Pensemos nisto!
Grande abraço

H. S. Lima
BSB DE KBÇ PRA CIMA

terça-feira, 6 de julho de 2010

IMPLANTANDO A CULTURA DA VALORIZAÇÃO DO VOTO.


Dada a importância deste dia (06/07), onde começa um período decisivo para Brasília, resolvi repostar este artigo. Espero que edifique sua vida.

Por H. S. Lima

E não vos conformeis com este século, mas transformais-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (Carta do Apóstolo Paulo aos Romanos, Capítulo 12, verso 02. Versão RA.)

Li recentemente um fantástico sermão do pastor batista Martin Luther King, líder do movimento contra a segregação racial na América. No sermão, intitulado “Deixe-nos votar”, King fez um ousado apelo às autoridades da América para que os negros pudessem, como todo cidadão, ter o direito de participar da escolha de seus representantes.


Suas palavras movidas por profunda convicção espiritual, compaixão e anseio por mudanças, foram profeticamente ressoadas como um alerta não só a América, mas ao mundo, tanto daquele tempo, como para os dias de hoje. Isto por que, o voto é constitucionalmente soberano, como fundamentalmente importante para os rumos da sociedade.

O fato, porém, é que em nossos dias, muitos não dão o devido valor a isto! E o interessante é que, paralelo ao tempo de King, os negros não tinham o direito de voto e lutavam pela importância do mesmo, enquanto muitos possuem este direito e ignoram o seu valor. Ou seja, não fazemos do voto uma arma poderosa para o bem comum, e com isto permitimos a proliferação do mal.

Por outro lado, há uma contracultura miserável alimentada por políticos sujos e nefastos. Pra eles nunca foi e não é interessante, assim como naquele tempo, que o cidadão faça bom uso do seu respectivo direito. Eles querem que o mesmo adormeça na ignorância e patine no gelo da omissão, para então, apresentar-se no tempo do pleito, como o “salvador da pátria”.

Nunca vi nem ouvi, por exemplo, em eleições passadas, um candidato fazendo política dizendo: “Não venda seu voto por um telhado, ou punhado de tijolos, ou coisa semelhante”, ou: “Não venda sua instituição, por causa de um lote ou coisas desse gênero”. E por que será? Seria favorável contrariar a possibilidade de amarrar as pessoas ao desejo de obter poder? Tiraria uma oportunidade de conseguir mais votos, mesmo que seja em nome da ignorância ou necessidade, e não da justiça e do direito? Não podemos esquecer que a ignorância é mortal, assim como a necessidade é uma urgência esquecida quando se passa o tempo da conveniência.

Pior ainda é saber que muitos se venderam, e com isto venderam outros! Barganharam o direito de escolha e vivem reclamando daquilo que permitiram. Pessoas que não tiveram um ideal, um objetivo maior, um propósito que valorize a todos. Alguns não se valorizaram. Outros não foram ensinados. Educados. Mentoreados. São pessoas que ficaram a margem não porque venderam o voto, mas por que vendendo o voto, venderam o caráter e escravizaram a consciência.

Por outro lado, votar em branco ou anular o seu direito de voto, pode não parece amoral, contudo, não é também desvalorização do direito de cidadania? Penso que tanto um como o outro promove a omissão e assim como a venda de votos não contribui para a sociedade. Aliás, é valido dizer que muitos não sabem ao menos a diferença entre voto branco ou nulo. O que cada um significa e suas conseqüências?

É preciso valorizar o voto a partir de nossas convicções. O que sonhamos? Qual o perfil do governo que almejamos para o nosso País? Ele teme a Deus? Ele valoriza a família, a moralidade, os princípios que regem a vida? Que sociedade nós daremos aos nossos filhos? Tenho conversado como muitas pessoas e tenho percebido a importância de um amplo debate sobre o assunto. Percebe-se uma desvalorização do exercício da cidadania pelo direito de escolha, pois muitos reclamam do governo, no entanto fomos nós que o colocamos lá.

O que isto significa? Que precisamos mudar! É preciso limpar essa sujeira que ronda nossa sociedade. É preciso implantar nas famílias, nas escolas e faculdades, nas igrejas, nas repartições públicas, nas instituições privadas e filantrópicas, na mídia, no nosso círculo íntimo, e por aí em diante, a cultura da valorização do voto. Pois o problema não é a política, mas os políticos que elegemos e fazem da política uma nojeira. É preciso sensatez e orientação. Convicção e ousadia. Sabedoria e fé para fazermos da nossa cidadania uma arma do bem. Afinal, não acredito que Deus nos deu o direito de cidadãos, para não nos beneficiarmos deste.

Sendo assim, o agora é oportuno, pois o tempo de decisão está bem próximo. Você sabe que implantar uma cultura demora tempo, e é justamente por isso que precisamos implantá-la logo. Isto é uma questão de consciência e um dever de todos! Por isso, é preciso começar hoje, para não reclamarmos amanhã.

Pense nisto.

Vote consciente! Vamos colocar Brasília de Cabeça para Cima!


Que Deus te abençoe!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

SEJAMOS CRITERIOSOS!

Contrariando os princípios cristãos, Dilma Roussef defendeu no programa Roda Viva, da Tv Cultura, o casamento homossexual: “Sou a favor da união civil. Acho que a questão do casamento é religiosa. Eu, como indivíduo, jamais me posicionaria sobre o que uma religião deve ou não fazer. Temos que respeitar”, afirmou. A petista ainda também declarou que é contra alterações na atual legislação que regulamenta o aborto.

Já Marina Silva, criou racha em seu partido, o PV, por se manter fiel aos seus princípios e não tirar fotos com bandeiras dos defensores dos direitos LGBT e sempre dizer publicamente que não é a favor da união gay.

Bem, acredito que tais posicionamentos são fundamentais para nos orientar quanto à escolha daqueles serão nossos governantes.

Sejamos criteriosos uma vez que somos cristãos! Afinal, não podemos reclamar daquilo que permitimos.

Com amor,

H. S. Lima

sábado, 3 de julho de 2010

INFLEXIBILIDADE E SOBERBA

Minha gente,

Duas seleções despontaram como favoritas nesta copa: Uma foi à seleção brasileira, outra a argentina. Ambas fracassaram terrivelmente nas quartas de finais. Por quê? O que levou estas seleções a pegarem a trouxinha e voltarem para casa de mãos vazias?

Bem, tenho minhas teorias: acredito que o problema reside na inflexibilidade e na soberba. Por um lado vemos Dunga, um técnico torrão, que movido pela inflexibilidade, insistiu num formato de time totalmente regular, inconsistente e sem opções, apesar de ter os melhores do mundo. Por outro, vemos Maradona, o técnico fanfarrão que movido pela necessidade de se afirmar para o mundo, soberbamente preocupou-se em engalfinhar seus oponentes para demonstrar a superioridade do seu time, ao invés de focar no brilhantismo de seus jogadores.

A inflexibilidade trouxe limitações, a soberba promoveu o descuido. Dunga perdeu sem ao menos mostrar o brilho do futebol brasileiro. Já Maradona mostrou algo, mas perdeu de uma forma humilhante. O que dizer agora?

O fato é que tais lições não podem ser esquecidas. Não adianta querermos vencer nas batalhas da vida com imposições, nem muito menos batalharmos de salto alto. É preciso flexibilidade sem perder a coerência, e humildade sem se tornar subserviente.

Pense nisto.

H. S. Lima

CANCELANDO DECRETOS

Assim como em tempos passados, nossa geração sofre a influência de decretos que precisam ser cancelados. Existem forças que conspiram estrategicamente para deformar nossas crianças, cegar os nossos jovens, banalizar o casamento e instituir a imoralidade como algo comum, promovendo a perversão e a promiscuidade sexual. Sem dúvida, existem sentenças contra a família, com o fim de considerá-la uma instituição ultrapassada.

Li recentemente uma proposta imunda, suja, podre, miserável, seja lá qual for o adjetivo, de um determinado movimento no Brasil, afirmando escancaradamente que os pais não têm direito de interferir (serão proibidos) no direcionamento sexual de suas crianças, se estas manifestarem uma inclinação sexual contrária a natureza. Isto é uma vergonha sem igual para a vida humana!

Falando em vida humana, tenho estudado também o “plano nacional de direitos humanos” e tenho ficado estarrecido. Pois, percebi sutilmente a imposição de uma cultura que simplesmente fere os direitos morais dos “humanos” em nome de uma desculpa esfarrapada: “Os tempos mudaram”.

De fato os tempos mudam, mas existem valores absolutos que são inegociáveis. Por tanto, precisamos preservá-los e nos posicionar contra os decretos que querem impor sobre nossa sociedade.

Isto só será possível quando sairmos do nosso comodismo para, em unidade, promover nossos princípios. E não só isto! É preciso também investir em autoridades políticas que, além de promover os valores da vida, criem leis que representam a verdade e não os interesses de minorias que almejam impor seus caprichos.

Pense nisto.
H. S. Lima