segunda-feira, 31 de maio de 2010

O DNA DE UM VALENTE

II Samuel 23.11-12

Olá vencedores e vencedoras,

Gostaria de compartilhar com vocês alguns pensamentos sobre o DNA DE UM VALENTE. Ou seja, o seu DNA. Vejamos:

Ser “valente” significa ser confiadamente intrépido, profundamente ousado, grandemente enérgico e indiscutivelmente corajoso. Aprendi que uma pessoa valente é alguém de grande força e provida de grande valor. Sem dúvida, um destemido desbravador.

Acredito ser consenso entre nós que existem dois grupos de pessoas no palco da existência humana: O grupo dos covardes e o grupo dos valentes.
Os covardes são aqueles que sucumbem diante do medo, mas os valentes são aqueles que vencem a covardia.

Os covardes são aqueles que vivem sem um propósito, mas os valentes são aqueles capazes de dar a vida por uma causa maior.
Os covardes são aqueles fogem de seus problemas, mas os valentes são aqueles que vencem a si mesmos.
Os covardes são aqueles que desistem diante do impossível, mas os valentes são aqueles que fazem do impossível um impulso para a glória.
Um fato é inegável: Todo ser humano terá que decidir em qual dos dois grupos vai pertencer.


Agora, um nobre exemplo de um valente, que é o que nos interessa, é o do guerreiro Samá. Há um relato de seus feitos em II Samuel 23.11-12. Trata-se de alguém tão pouco comentado na Bíblia, mas profundamente inspirador para os nossos dias. Um homem pertencente a um time de pessoas seletas e exclusivas que tinham em suas divisas o título de “Valentes de Davi”. Eram pessoas poderosamente destacadas por méritos, e respeitadas por seus feitos. Tal guerreiro pertencia ao grupo dos principais valentes do monarca poeta.

Meditar sobre Samá é empolgante, pois me renova a compreensão de que, assim como ele, nós também somos valentes de um Reino, cujo Rei está acima de tudo e de todos de todos os tempos. Se o soldado Samá foi um valente do rei da sua nação, fomos escolhidos para sermos valentes do Rei dos reis, criador e sustentador de todo o universo, o Cristo Salvador.

Guarde isto em seu coração: Você carrega em sua vida o DNA de um verdadeiro valente! Alguém destinado ao triunfo! Soldado do Exército mais que vencedor, liderado pelo Reino da Glória, Jesus de Nazaré.

Agora, em contrapartida, precisamos entender que os Valentes do Rei possuem características poderosamente singulares. Podemos percebê-las no guerreiro Samá e contextualizá-las em nossas vidas.

Em primeiro lugar, podemos aprender que o valente do Rei nunca recua, mesmo que todos o tenham abandonado. Ele nunca retrocede no propósito custe o que custar. Não foge do combate e recusa-se recuar no meio da batalha. Ou seja, o valente do Rei não tem o espírito desertor, ainda que aparentemente se sinta abandonado. Em seu DNA não existe o código da desistência (Hb. 10.37).

Logo em seguida, percebemos com Samá que o valente do Rei se posiciona em favor das coisas valorosas. Ou seja, pessoas valentes não ficam em cima do muro. Não são pessoas indecisas. Pelo contrário, são pessoas que sabem o que querem e pelo que devem lutar. São decididas. Sabem a importância do posicionamento estratégico.

Nos versos em questão, vemos que Samá simplesmente se posicionou no meio do campo de lentilhas e o defendeu. Por quê? Por que o campo de lentilhas era algo extremamente valioso. Naquele tempo era uma tática de guerra destruir as safras agrícolas para que não houvesse produção, e através disso enfraquecer o exercito inimigo. As lentilhas se produziam e se produzem muito facilmente. É um prato favorito por todo oriente e as sementes tostadas da lentilha são consideradas o melhor alimento para sustentar um homem numa longa viagem, em tempo de guerra, ou em casos de emergências. Ou seja, o inimigo queria destruir algo muito valioso, mas houve quem o defendesse.

É impressionante como em nossos dias homens e mulheres pecam pela negligência. Negam a posição que lhes é atribuída. Não defendem os valores e princípios que regem a vida e a família e depois reclamam como verdadeiros covardes acuados em suas mazelas.

Com o valente do Rei é diferente! Ele considera o seu campo de lentilha. Ele se posiciona para defender o que para ele representa valores. Em seu DNA existe a força do posicionamento e a garra para batalhar até vencer. Com isso, minhas perguntas são: Qual o seu campo de lentilhas? Será que, de fato, temos defendido com fé e inteligência os nossos valores, como cristãos que somos? Será que temos nos posicionado a fim de promover o bem, sem temer o tamanho dos adversários?

Certamente, precisamos ser os valentes que fomos destinados a ser, até por que, aprendemos também que o valente do Rei realiza feitos extraordinários. Afirma os versos que Samá feriu sozinho um exército inteiro. Isto é algo simplesmente extraordinário e nos mostra o quanto ele foi relevante, incomum, surpreendente, realizador de feitos poderosos. Sem dúvida, fomos chamados para fazermos coisas comuns de forma extraordinária. Saiba disto: Em seu DNA existe o código da proeza.

Qual foi a recompensa disto tudo? O valente de Davi experimentou o livramento de Deus. Aliás, o grande livramento de Deus. Que maravilha! Aqui aprendo que o grande benefício de ser Valente do Rei dos reis é o fato de que experimentamos a Sua própria intervenção. Ele nos garante o seu grande livramento, para que possamos experimentar o gosto doce da vitória.

Que você possa viver isto, afinal, em sua vida existe o DNA de um valente.

Que Deus te abençoe

H. S. Lima
Eu digo Sim para Família

terça-feira, 25 de maio de 2010

MARCANDO SUA GERAÇÃO - Parte 06

ALCANÇANDO SEUS OBJETIVOS
Neemias 6.15-19

Nas últimas semanas, absorvemos lições fundamentais para que, servindo o propósito eterno de Deus, tenhamos uma vida que marque nossa geração. Temos sido constantemente desafiados a experimentar o poder da relevância. O sentido verdadeiro da nossa existência. O significado de uma vida que ultrapasse a linha imaginária do comum e do ordinário.

Obviamente, não quero ter a pretensão de afirmar que esgotamos todo o assunto desta magnífica história. Não! Até por que chegamos apenas no sexto capítulo e toda a narrativa, sem dúvida alguma, é um oceano inesgotável de inspiração celestial.

Nesta última mensagem, no entanto, quero falar um pouco sobre outro grande passo de Neemias para marcar sua geração que foi a capacidade de alcançar seus objetivos. Isto mesmo! Neemias revelou um grande potencial para concretizar seus sonhos e projetos. E isso só foi possível por que eles eram bem definidos em seu coração. Ou seja, ele tinha um plano de ação que deixava claro o porquê, o como e o quando começar. Neste plano Neemias sabia o que queria, e o que seria necessário para isso. A reconstrução dos muros simbolizava apenas uma primeira etapa a ser alcançada naquele processo. Um objetivo a ser realizado na longa obra que Deus lhe proporcionara. Vejamos:

1. Neemias promoveu a reconstrução das estruturais físicas e da identidade da nação;
2. Neemias promoveu a repovoação e crescimento do país;
3. Neemias promoveu o retorno aos valores morais na nação;
4. Neemias promoveu um grande avivamento no meio do povo.


Para isso, Neemias revelou a capacidade de perseverar no seu propósito apesar das dificuldades internas e externas. O verso 15 começa dizendo: “Concluiu”. Ou seja, ele não fez uma obra pela metade. Não a abandonou no meio do caminho por causa de situações decorrentes. Ele não pulou do barco quando as ondas estavam grandes. Ele foi até a conclusão dos muros. Ele não desistiu. E por causa desse espírito valente Neemias reconstruiu os muros de Jerusalém num tempo recorde de 52 dias. Ele quebrou barreiras, por que estava disposto a concluir.

É isto que falta em muitas pessoas: A força para resistir e não abandonar o que foi programado. Infelizmente, muitos abrem mão muito facilmente dos projetos de Deus, e muitas vezes, por situações tão banais.

É preciso entender que se queremos marcar nossa geração, não podemos fazer as coisas pela metade. Não podemos parar no meio do caminho custe o que custar. Precisamos como Neemias aprender a concluir. Foi o que o Apóstolo Paulo quis afirmar em II Tm. 4.7 quando declarou: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé”.

Por outro lado, Neemias só pode completar a obra por que ele não operou na sua própria força. Ele preferia esperar e experimentar a intervenção de Deus. Ele só teve sucesso nos seus objetivos por que dependia da intervenção de Deus. Não foi seu talento, sua liderança, sua força, nem sua inteligência. Tudo isso certamente contribuiu e foram elementos importantes, no entanto, não foram determinantes. O determinante na vida e obra de Neemias foi à intervenção do Senhor e isso se tornou evidente aos olhos dos adversários, de forma que ficaram abismados, estarrecidos, chocados com o que Deus fizera.

Além disto, Neemias alcançou sua primeira meta, sem perder a perspectiva do todo. Ele creu na intervenção de Deus, mas também superou a tentação do comodismo (Neemias 7.1). Ele promoveu novas mudanças. Neemias não descansou após concluir uma primeira etapa. Ele não relaxou. A obra não acabava na reconstrução dos muros. Ainda existia muito a ser feito. Muitas outras conquistas ainda precisavam ser experimentadas. Ele conquistou uma etapa e não uma obra inteira. Ele continuou! Muitas vezes nosso maior inimigo são nossas maiores conquistas.

Muitos não conseguem dar um passo adiante no grande desafio de marcar sua geração, por que estão presos ao passado. É preciso se desvencilhar das conquistas, como também dos fracassos que aconteceram. Eles não podem, assim como não serão, carcereiros do nosso presente e futuro!

Que você possa PERSEVERAR na sua jornada!
Que você tenha a INTERVENÇÃO DE DEUS na sua vida!
Que você não perca a PERSPECTIVA DO TODO na sua geração!

Que Deus te abençoe poderosamente
Hugo S. Lima

sábado, 22 de maio de 2010

William Wilberforce (1759–1833)

"Deus pôs diante de mim dois grandes objetivos: a abolição da escravatura e a reforma dos costumes."


Nascido no grande porto de Hull em 1759, William Wilberforce iria, um dia, liderar a causa da abolição da escravatura no Reino Unido. A morte prematura do pai fez com que o jovem William fosse viver com os tios, influenciados por George Whitefield, um dos primeiros promotores da campanha para despertar a fé religiosa, e por John Newton, um ex-traficante de escravos e evangélico convertido.

Newton tornou-se um herói para Wilberforce, instilou nele o desejo pelo Cristo e a repulsa pelo tráfico de escravos. A mãe de William, alarmada com o desenvolvimento do filho nas “inclinações metodistas” logo o pôs num internato e na Universidade de Cambridge, numa tentativa de solapar sua fé. Cambridge iria aclarar as idéias, mas não destruir completamente sua fé.

Wilberforce, que desde cedo desejou seguir carreira na política, ingressou para a Casa dos Comuns em 1780, aos vinte e um anos. Apesar de jovem, foi um bom parlamentar, com uma voz excepcionalmente atraente que impressionava os ouvintes. Numa viagem ao Sul da França, William sofreu uma segunda conversão, que reviveu a fé de sua juventude. Ele procurou seu velho amigo John Newton. Newton o aconselhou a permanecer na política, acreditando que Deus o tivesse feito para esse propósito.

Em dois anos Wilberforce se convenceu de que deveria tomar para si a causa dos escravos. Ultrajado pelo comércio de escravos patrocinado por sua nação, propôs uma lei no Parlamento em 1787, para aboli-la. Parecia que a lei iria passar sem uma oposição significativa. No entanto, as forças pró-escravistas agruparam os possíveis apoios e derrubaram a moção de Wilberforce. Contudo, a lei foi rejeitada, mas Wilberforce continuou a campanha, apesar dos sacrifícios pessoais que envolvia.

Finalmente, em 1807, William testemunhou o Parlamento aprovar a lei da abolição por 267 votos. O triunfo deu-lhe imenso prestígio, fato que o permitiu buscar outras idéias para melhorar a qualidade e a moralidade da vida na Grã-Bretanha. Seus esforços fizeram com que a bondade, mais uma vez, estivesse em alta na Inglaterra e permitiu que fossem lançados os fundamentos do grande renascimento moral do período Vitoriano.

Comento: Assim como no tempo de William Wilbeforce precisamos de uma grande reforma moral em nossa sociedade. Para tanto, precisamos mais ainda de parlamentares que tenham como ele, o coração temente a Deus e voltado para as causas da vida. Afinal, não há revolução maior do que aquela que começa na prática do amor. Jesus nos ensinou isto!

Desta forma, precisamos promover uma total renovação no cenário político local e nacional. Com Wilbeforce aprendo que é possível obtermos representantes que honre nossos valores e que preservem o testemunho pessoal com fé, ousadia e transformação genuína.

Assim como Willian Wilbeforce teve duas grandes causas, podemos também dizer que Deus nos desafiou com o objetivo de lutar pelos VALORES DA FAMÍLIA Brasileira e combater a hipocrisia da IMORALIDADE SOCIAL.

Que Deus te abençoe

H. S. Lima

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O DOM DE SER ILUSTRE


I Crônicas 4.9-10

Jabez foi cabeça de uma das famílias da tribo de Judá. Ao nascer, sua mãe deu-lhe este nome dizendo: “Com dores o dei a luz”. Na verdade, seu nome tem origem hebraica e significa: Ele entristece, ou pesar.

Sua história aparece nas escrituras uma única vez. E surge em meio a uma genealogia em que são citados mais de 40 nomes, quando repentinamente o autor abre uma janela para fazer uma citação especial: "Ele foi mais ilustre do que seus irmãos" (9a). O que significa dizer que Jabez foi alguém impossível de ser meramente citado.

A raiz da palavra ilustre é “Kabad” que significa ser importante, ter nome de peso, ser rico, digno, glorioso, ser honrado. Ou seja, Jabez foi alguém que não se permitiu ser estigmatizado por uma marca, mas que ousou marcar as pessoas por meio da vocação e intimidade que Deus lhe concedeu.

É certo que ele não pediu para ter aquele nome. Ele não provocou aquela situação. A força da circunstância gerou aquela marca e quis determinar seu estilo de vida. Contudo, aprendo com Jabez que eu não tenho domínio absoluto sobre as circunstâncias da vida, mas assim como ele, tenho liberdade para determinar como vou querer viver. Ou serei escravo das circunstâncias ou mestre delas. A decisão é minha! A decisão é sua!

Por outro lado, no verso 10 está o grande segredo de Jabez. É dito: “Jabez invocou o Deus de Israel”. Ou seja, o estigma da dor não foi desculpa para falta de intimidade com Deus. E isto mostra que Jabez sabia onde estava a cura para suas marcas. Ele aprendeu, e talvez com a própria circunstância, onde encontrar bálsamo para a sua dor. Foi preciso intimidade com Deus. Foi preciso dependência de Deus. FOI PRECISO UM CLAMOR a Deus! Nisto estava à força para prevalecer. Invocar significa chamar, clamar, recitar, gritar, proclamar. É declarar em voz alta. Jabez fez isto! VOCÊ TAMBÉM DEVE FAZER!

Primeiro ele clamou dizendo “Oxalá me abençoe”. E oxalá significa “queira Deus”. É como se ele estivesse falando: “Tomara que Deus me abençoe”! Ou seja, havia grande expectativa no coração de Jabez em relação ao favor de Deus. Na verdade, a raiz hebraica para benção é “barakah” que pode significar fontes, prosperidade, louvor de Deus, dom, presente e acordo de paz. Minha pergunta: “Você vive cada dia na expectativa da benção de Deus sobre sua vida, ou você já perdeu a esperança?”

Logo em seguida, sua petição foi ter suas fronteiras alargadas. Ele clamou por CRESCIMENTO territorial. “Alargar a fronteira” fala de POSSESSÃO MATERIAL. Fala de DOMÍNIO AMPLIADO. Que maravilha! Jabez vislumbrava o potencial de expansão que existia dentro de si. Ele ousou romper limites. Ele ultrapassou a esfera do ordinário. Minha pergunta: “Será que não é hora de você romper com esses limites que te cercam?”

Agora, para que o seu domínio fosse ampliado Jabez sabia que precisava de Mão de Deus sobre sua vida. Por isso ele também pediu: “Que seja comigo a tua mão”. Ou seja, Jabez sabia que precisava ter a plena direção de Deus nas decisões da sua vida. Ele tinha a certeza de que sem a Mão de Deus o sustentando na jornada ele jamais alcançaria seu objetivo. Sem a Mão de Deus o guiando na caminhada ele se perderia no caminho. Ele sabia que a mão de Deus era a Bússola da sua Vida. Minha pergunta: “Você é guiado pela vontade de Deus ou por suas próprias vontades?”

Por fim, Jabez clamou para que fosse preservado do mal. Ou seja, ele sabia que para alcançar o triunfo e tornar-se ilustre entre seus irmãos ele precisaria da proteção de Deus. Ele sabia que encontraria inimigos no caminho que fariam de tudo para lhe tirar o brilho da glória de Deus. Ele sabia que existiriam armadilhas e grandes investidas contra sua vida e que precisaria dos grandes livramentos de Deus, e isto lhe dava ousadia para avançar mais ainda. Minha pergunta: “Quem é o teu protetor?”

O resultado desta oração? Simplesmente, Deus lhe concedeu o que ele pediu (10). FANTÁSTICO! E mais maravilhoso ainda é saber que Deus deseja fazer o mesmo por nós. Ele deseja nos tornar ilustres, nos abençoando, nos ampliando, nos guiando e nos guardando. Para tanto precisamos entender uma única verdade que Jabez sabia muito bem:

“ANTES DE SERMOS ILUSTRES EM NOSSA GERAÇÃO, DEVEMOS PRIMEIRO SER ILUSTRES AOS OLHOS DE DEUS”.

Pense nisto.

Que Deus te abençoe poderosamente

Hugo S. Lima

terça-feira, 18 de maio de 2010

Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

A CADA 15 SEGUNDOS UMA CRIANÇA É ABUSADA NO BRASIL
93 CIDADES DO ESTADO DE SÃO PAULO POSSUEM FOCO DE EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL
80% DOS CASOS DE ABUSOS SÃO INTRA FAMILIAR
4338 DENÚNCIAS DE ABUSO SEXUAL INFANTIL SÓ EM JANEIRO DE 2010.


Hoje, dia 18 de maio é o Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Ocorre em São Paulo a Marcha contra o abuso sexual da criança e do adolescente que surgiu com o intuito de mobilizar as próprias crianças e adolescentes, além da sociedade e o governo como um todo, a combater essa forma cruel de violação de direitos de meninas, meninos e jovens brasileiros. De acordo com dados nacionais a cada minuto 4 crianças sofrem algum tipo de abuso sexual. Por isso foi criado o site www.estaacontecendoagora.com para que as pessoas tenham a consciência de que elas podem não ver, mas a cada minuto que passa, mais crianças são vítimas dessa violação. Acompanhe também artigos, notícias, informações úteis e denúncias no site www.todoscontraapedofilia.com.br e saiba mais.

terça-feira, 11 de maio de 2010

CONVERTA SUA INDIGNAÇÃO EM TRANSFORMAÇÃO

Por H. S. Lima

Olá queridos,

Recentemente tive uma conversa muito interessante com uma pessoa de uma família bastante atuante em Brasília. Alguém muito inteligente. Bem articulado. Um verdadeiro formador de opiniões, daqueles que arrasta uma lábia capaz de convencer a muitos.

O problema, porém, é que me deparei com uma pessoa profundamente decepcionada. Isso mesmo! A repulsa em relação àquilo que por toda vida acreditara, invadira as recamaras do seu coração e a transformara numa pessoa questionadora e negativa. Seus argumentos, ainda que sinceros, eram resultados de um foco perdido impossível de se concordar. Não dava para engolir, apesar de se entender.

Não perguntei sua idade, obviamente, mas considero que tinha aproximadamente entre uns trinta e cinco a quarenta anos e fora criado num ambiente de profundos anseios sociais, de militância profundamente convicta. Ele mesmo disse: “Sei do que estou falando, cresci na escada de um palanque”. Que bonito, não é?!

O fato, contudo, é que os absurdos ocorridos na política de Brasília geraram tanta indignação que ele estava assumindo uma postura extremamente perigosa: A postura da omissão. Ou seja, o erro de outros estava se tornando uma justificativa para um erro ainda maior. Tanto que ele também afirmou: “Não quero mais saber. Cansei”.

Sinceramente, fiquei muito surpreso com sua posição por que não esperava isso de uma pessoa tão articulada! Por outro lado, fico estarrecido mais ainda por saber que ele não é o único. Existem muitos por aí - e não poucos -, que indignados preferem se omitir. E o problema quanto a isto, é que enquanto ficamos “dodói” com o lado negro da política, e assumimos esta postura, damos mais munição para os “metralhas” da sociedade. Ou seja, armamos os nossos adversários e nos tornamos alvos da nossa própria negligência. ORA, EU TAMBÉM ME INDIGNEI! E PROFUNDAMENTE! Mas a via da omissão com certeza provoca acidentes catastróficos e fatais. E, se a negligência de um compromete o futuro de todos, imagine o que a omissão de muitos pode fazer?

Devemos lembrar-nos do que está escrito na carta de Tiago, capítulo 4, versículo 17 onde afirma: “Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando”.(Tiago 4.17)

Assim, fiquei pensando como a indignação pode ser positiva. Isto mesmo! Aquela raiva gritante que brota do mais profundo da nossa alma pode ser proveitosa. Sim! Basta canalizá-la na direção certa, pois ela não pode nos calar, bem como fazer-nos falar idiotices. Ela deve nos impulsionar a promover mudanças. E como isto vai acontecer? Com um posicionamento firme, sem a perda da dignidade. Precisamos ter atitude! Devemos usar a força da ira em relação ao que vemos todos os dias para enfrentar o verdadeiro inimigo. Devemos sair do nosso casulo e fazer da nossa vida um instrumento de restauração. Não podemos perder a esperança!

Estou certo de que, às vezes, a indignação é resultados de situações que Deus permitiu para acordarmos. Sim minha gente! Precisamos converter nossa indignação em transformação. O mundo precisa disto. Deus nos deu este poder e está em nossas mãos a decisão de colocá-lo em prática. E logo!

A propósito: Minha conversa com o “camarada” frustrado terminou com mais ou menos com essas mesmas palavras, e graças a Deus, ele mudou de opinião.

Pense nisto.

Eu digo Sim para Família.
Que Deus te abençoe!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

MARCANDO SUA GERAÇÃO - Parte 05

PREVALECENDO AS OPOSIÇÕES
Sermão ministrado na Comunidade Cristã Ministério da Fé, extensão em Águas Claras no dia 09 de maio de 2010.

Por H. S. Lima

“Disto ficaram sabendo Sambalate, o Horonita, e Tobias, o servo Amonita, e muito lhes desagradou que alguém viesse procurar o bem dos filhos de Israel”. (Neemias 2.10)

É fato que todos nós enfrentamos oposições quando dispomos nossa vida ao serviço do Reino. E ao contrário do que muitos pensam as oposições que enfrentamos na missão da nossa existência são extremamente importantes para dar maior sabor as nossas conquistas. Ou seja, “os teus adversários sempre serão instrumentos para tua promoção”.

Por outro lado, os opositores geralmente são aqueles que não fazem o bem, e não querem que os outros façam. Eles se incomodam com aquilo que alguém procura fazer em prol de seu semelhante. Isto me trás uma nobre lição: Há ocasiões em que precisamos ver o incomodo das oposições para fortalecermos a certeza de que estamos no caminho certo. Isto significa que nossa postura tem que incomodar o inferno, sim! Pois, se não incomodarmos o mal é por que não estamos fazendo o bem. Diz o verso: “e muito lhes desagradou que alguém viesse a procurar o bem dos filhos de Israel”. A partir deste relato, vemos estratégias da oposição para engessar Neemias e paralisar a obra que ele propusera em seu coração. Contudo, a forma como Neemias reagiu aos seus opositores determinou o seu sucesso.

Primeiramente, Neemias sabia que vencer a oposição era resultado de confiança total no poder de Deus. (2.20). Ir para o combate sem esta certeza seria e é marchar para a derrota. Ele sabia que sua força não vinha do seu próprio braço. Ele não colocava sua confiança no seu intelectualismo nem nos seus relacionamentos. Pelo contrário, Neemias dependia plenamente do favor de Deus. Ele reconhecia a soberania do Senhor e esperava Nele.

Além disso, Neemias também sabia discernir a verdadeira fonte da sua oposição (4.4/6.14). Ou seja, era alguém que entendia que mais do que uma batalha natural, existia uma oposição espiritual. A maior prova disto é que diante das afrontas ele orava constantemente entregando seus adversários nas mãos de Deus. Muitos fracassam por que não entendem que a vitória começa no Reino espiritual. Precisamos entender que nossa guerra não é contra carne ou sangue e sim contra principados e potestades espirituais (Efésios 6.12), o que vai exigir de nós discernimento espiritual.

Por conseguinte, Neemias planejou um sistema de combate para enfrentar seus opositores (4.9, 13, 23). Ele se preparou. É preciso está preparado para defesa e para o ataque. Ou seja, não ignorar os ardis do adversário. (Efésios 6.13). Ele organizou o povo e usou armas para o contra-ataque. É preciso usar as armas certas para prevalecer no combate.

Logo em seguida, Neemias promoveu motivação para enfrentar a adversidade (4.14). Em meio ao caos houve uma proclamação da vitória carregada de inspiração Divina. Neemias estava motivando as pessoas liberando fé no coração delas, ainda que tudo conspirasse contra. Ou seja, ele protegeu a nação do desanimo e do medo, além de demonstrar o propósito de se lutar pelos compatriotas e pela família. Devemos entender que a primeira vitória começa dentro de nós. É a vitória da fé.

Por fim, Neemias não perdeu o foco da sua obra (6.3). O adversário quer que você perca o foco, para que a partir daí você se embarace, e com isso dê espaço para que ele ataque e prevaleça. Ele quer que você venha se distrair, se preocupando com situações em sua volta ao invés de focar na missão de Deus.

Tudo isto e mais algumas verdades foram aplicadas por Neemias para prevalecer ao espírito opositor. O resultado foi que os intentos dos inimigos foram frustrados (Ne. 4.15) e o reconhecimento da vitória por parte deles foi notório (Ne. 6.16).
Que seja assim em sua vida! Confie no poder de Deus, reconheça a fonte da batalha, esteja preparado, mantenha a motivação e não perca seu foco.

Certamente a vitória virá!

Que Deus te abençoe.
Semana que vem daremos continuidade a está coletânea falando sobre o poder da concretização. Te aguardo!

domingo, 9 de maio de 2010

DIA ESPECIAL

"OBRIGADO por assumires a VIDA e fazeres dela uma MISSÃO."

Para todas as mães que acessam este blog os meus parabéns! Que Deus possa abençoa-las poderosamente, para que venham gerar e cuidar dos filhos que irão transformar esta sociedade.

Feliz dia das mães!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

IMPLANTANDO A CULTURA DA VALORIZAÇÃO DO VOTO.


Por H. S. Lima

E não vos conformeis com este século, mas transformais-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (Carta do Apóstolo Paulo aos Romanos, Capítulo 12, verso 02. Versão RA.)

Li recentemente um fantástico sermão do pastor batista Martin Luther King, líder do movimento contra a segregação racial na América. No sermão, intitulado “Deixe-nos votar”, King fez um ousado apelo às autoridades da América para que os negros pudessem, como todo cidadão, ter o direito de participar da escolha de seus representantes.

Suas palavras movidas por profunda convicção espiritual, compaixão e anseio por mudanças, foram profeticamente ressoadas como um alerta não só a América, mas ao mundo, tanto daquele tempo, como para os dias de hoje. Isto por que, o voto é constitucionalmente soberano, como fundamentalmente importante para os rumos da sociedade.

O fato, porém, é que em nossos dias, muitos não dão o devido valor a isto! E o interessante é que, paralelo ao tempo de King, os negros não tinham o direito de voto e lutavam pela importância do mesmo, enquanto muitos possuem este direito e ignoram o seu valor. Ou seja, não fazemos do voto uma arma poderosa para o bem comum, e com isto permitimos a proliferação do mal.

Por outro lado, há uma contracultura miserável alimentada por políticos sujos e nefastos. Pra eles nunca foi e não é interessante, assim como naquele tempo, que o cidadão faça bom uso do seu respectivo direito. Eles querem que o mesmo adormeça na ignorância e patine no gelo da omissão, para então, apresentar-se no tempo do pleito, como o “salvador da pátria”.

Nunca vi nem ouvi, por exemplo, em eleições passadas, um candidato fazendo política dizendo: “Não venda seu voto por um telhado, ou punhado de tijolos, ou coisa semelhante”, ou: “Não venda sua instituição, por causa de um lote ou coisas desse gênero”. E por que será? Seria favorável contrariar a possibilidade de amarrar as pessoas ao desejo de obter poder? Tiraria uma oportunidade de conseguir mais votos, mesmo que seja em nome da ignorância ou necessidade, e não da justiça e do direito? Não podemos esquecer que a ignorância é mortal, assim como a necessidade é uma urgência esquecida quando se passa o tempo da conveniência.

Pior ainda é saber que muitos se venderam, e com isto venderam outros! Barganharam o direito de escolha e vivem reclamando daquilo que permitiram. Pessoas que não tiveram um ideal, um objetivo maior, um propósito que valorize a todos. Alguns não se valorizaram. Outros não foram ensinados. Educados. Mentoreados. São pessoas que ficaram a margem não porque venderam o voto, mas por que vendendo o voto, venderam o caráter e escravizaram a consciência.

Por outro lado, votar em branco ou anular o seu direito de voto, pode não parece amoral, contudo, não é também desvalorização do direito de cidadania? Penso que tanto um como o outro promove a omissão e assim como a venda de votos não contribui para a sociedade. Aliás, é valido dizer que muitos não sabem ao menos a diferença entre voto branco ou nulo. O que cada um significa e suas conseqüências?

É preciso valorizar o voto a partir de nossas convicções. O que sonhamos? Qual o perfil do governo que almejamos para o nosso País? Ele teme a Deus? Ele valoriza a família, a moralidade, os princípios que regem a vida? Que sociedade nós daremos aos nossos filhos? Tenho conversado como muitas pessoas e tenho percebido a importância de um amplo debate sobre o assunto. Percebe-se uma desvalorização do exercício da cidadania pelo direito de escolha, pois muitos reclamam do governo, no entanto fomos nós que o colocamos lá.

O que isto significa? Que precisamos mudar! É preciso limpar essa sujeira que ronda nossa sociedade. É preciso implantar nas famílias, nas escolas e faculdades, nas igrejas, nas repartições públicas, nas instituições privadas e filantrópicas, na mídia, no nosso círculo íntimo, e por aí em diante, a cultura da valorização do voto. Pois o problema não é a política, mas os políticos que elegemos e fazem da política uma nojeira. É preciso sensatez e orientação. Convicção e ousadia. Sabedoria e fé para fazermos da nossa cidadania uma arma do bem. Afinal, não acredito que Deus nos deu o direito de cidadãos, para não nos beneficiarmos deste.

Sendo assim, o agora é oportuno, pois o tempo de decisão está bem próximo. Você sabe que implantar uma cultura demora tempo, e é justamente por isso que precisamos implantá-la logo. Isto é uma questão de consciência e um dever de todos! Por isso, é preciso começar hoje, para não reclamarmos amanhã.

Pense nisto e aja logo!

Eu Digo Sim Para a Família e convido você a fazer o mesmo. Vote consciente!

Que Deus te abençoe!

www.simparafamilia.com.br

segunda-feira, 3 de maio de 2010

PREGADOR É PRESO NA INGLATERRA POR DIZER QUE HOMOSSEXUALISMO É PECADO

"Absurdo! Precisamos acordar e combater leis que impedem a liberdade de expressão. Precisamos ser ousados e não calar nossa boca. DEVEMOS DIZER NÃO PARA A PL 122. DEVEMOS DIZER SIM PARA FAMÍLA."

Um pregador britânico foi preso depois de ter dito durante sermão na rua que homossexualismo é um pecado.

Dale McAlpine foi acusado de causar "alarme, intimidação e angústia" depois que um policial comunitário ouviu o pastor batista mencionar vários "pecados" citados na Bíblia, inclusive blasfêmia, embriaguez e relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo, de acordo com o jornal britânico The Daily Telegraph.

Dale McAlpine, de 42 anos, prega nas ruas de Wokington, na região de Cumbria, no noroeste da Inglaterra há anos, e disse que não mencionou homossexualismo quando fazia o sermão do alto de uma pequena escada, mas admitiu ter dito a uma pessoa que passava que acreditava que a prática era contrária aos ensinamentos de Deus.

Segundo o jornal britânico Daily Mail, o policial Sam Adams identificou-se como o agente de ligação entre a polícia e a comunidade gay e transsexual e avisou o pregador, que distribuía folhetos e conversava com as pessoas nas ruas, que ele estava violando a lei. Mas ele continuou pregando e foi levado para a prisão, onde permaneceu por sete horas.

O pregador disse que o incidente foi "humilhante", segundo o Daily Telegraph. "Eu me sinto profundamente chocado e humilhado por ter sido preso em minha própria cidade e tratado como um criminoso comum na frente de pessoas que eu conheço."

"Minha liberdade foi tolhida por rumores vindos de alguém que não gostou do que eu disse, e fui acusado usando-se uma lei que não se aplica", afirmou Dale.

O processo contra McAlpine por supostas declarações públicas contra gays ocorre semanas depois que um juiz britânico disse que não há proteção especial na lei para crenças cristãs.

O juiz decidiu favoravelmente a uma organização que demitiu um terapeuta de casais por se recusar a atender casais gays alegando que isso seria contra seus princípios cristãos.

Fonte: BBC
Eu digo Sim para Família
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MARCANDO SUA GERAÇÃO - Parte 04

Aplicando a Sabedoria

Neemias 2.11-20

Resumo do Sermão ministrado no dia 02 de maio de 2010.

Depois de aproveitar a oportunidade dada por Deus diante do rei, e após obter autorização para reconstruir sua nação, Neemias imediatamente começou a executar o projeto que havia no seu coração.

O verso 11 afirma que ele chegou a Jerusalém onde esteve por três dias. Durante esses dias Neemias revelou em sua vida uma poderosa e indispensável ferramenta que, sem dúvida alguma, precisamos ter nas nossas vidas. Neemias revelou profunda sabedoria para cumprir o seu propósito.

O que é sabedoria? Na prática, é a habilidade de agir acertadamente. A capacidade de discernir caminhos corretos.

Veja o que diz Tiago 1.5-6: “Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida. Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento.”
Observe que...

A sabedoria está disponível a quem dela necessitar. “Se, porém, algum de vós necessita”.
• A sabedoria precisa ser buscada. “Peça-a”
• A sabedoria tem uma fonte suprema. “Peça-a Deus”
• A sabedoria faz parte do plano de Deus para todos. “que a todos dá liberalmente”


Deus deseja liberar sabedoria para sua vida! A bíblia afirma: "Feliz é o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire entendimento; pois melhor é o lucro que ela dá do que o lucro da prata, e a sua renda mais do que o ouro". (Prov. 3.13-14)

Com Neemias aprendemos muito sobre a importância da sabedoria. Sem dúvida, está no palácio, bem como a condição da sua nação, fez dele alguém sábio. No texto que lemos, ele demonstrou profunda sabedoria para iniciar a obra.

Primeiramente, Neemias é claro ao dizer: “Não declarei a ninguém o que o meu Deus me pusera no coração para eu fazer em Jerusalém”. (12) Ou seja, ele tinha noção da sua missão, ao mesmo tempo em que sabia a necessidade de sabiamente se guardar. Isto é muito sério! A sabedoria guarda os nossos corações.

Neemias não saiu falando a todos o seu plano. Ele foi com cautela. Não foi afobado, afoito. Pelo contrário, ele começou com calma e prudência. Acredito que entre outras coisas, ele não queria promover a rejeição. Ele não queria dar a entender que seria o “manda chuva” do processo de mudança da nação.

Para marcar sua geração, sem duvida, foi preciso guardar o que Deus falou ao seu no coração. Foi preciso saber o momento certo para falar o que de fato, precisaria ser falado. Neemias teve sabedoria, e isso foi fundamental para o cumprimento da sua missão.

Logo em seguida, Neemias aplicou a sabedoria para avaliar a condição das estruturas da cidade de Jerusalém (13-15). Ele sabia que os detalhes são importantes para uma grande obra. Ele não se deixou levar pela empolgação. Ele tinha noção da condição de Jerusalém por causa do exílio e do relatório de Hananias, contudo, a sabedoria o direcionou a inspecionar. Calcular. Analisar. Perceber. Visualizar. Isto é sábio! Por quê? Por que não geraria precipitação? É preciso analisar para se tirar conclusões acertadas. A bíblia ensina que aquele que deseja construir uma torre deve primeiro se assentar e calcular os custos para isso.

Depois, Neemias aplicou a sabedoria para influenciar os lideres e o povo da sua nação (16-18). Para marcar sua geração foi preciso influenciar. Mas para influenciar foi preciso sabedoria. Qual foi o método sábio de Neemias? Influenciando, não impondo. Ele não chegou dizendo: “Vocês precisam reconstruir essa nação”. Pelo contrário, nos versos 17 e 18, ele...

(01) desperta o senso de responsabilidade nos lideres e no povo, mostrando a condição da nação, e se incluindo nesta condição.
(02) Colocou-se como alguém que participaria ativamente do processo de reconstrução (Não estou aqui pra mandar, mas para fazer junto).
(03) Desafiou todos a saírem do opróbrio, ou seja, desonra, afronta vergonhosa, vexame.
(04) E, além disso, não titubeou quando afirmou que aquela obra era chamada de Deus.


Conseqüência: Todos foram motivados. Eles disseram: Disponhamo-nos e edifiquemos. Todos foram fortalecidos. O Verso conclui dizendo: “E fortaleceram as mãos para a boa obra”. (18)

E, por fim, Neemias aplicou a sabedoria para responder a zombaria e o desprezo dos incrédulos (19-20). Quando estava prestes a executar a obra se deparou com a incredulidade de alguns. Contudo, sua reposta a zombaria e ao desprezo foi à altura de alguém profundamente sábio. A imprudência muito provavelmente o impulsionaria a querer tomar satisfação do que fora dito, porém, Neemias preferiu responder sabiamente.

Ele disse: “O Deus dos céus é quem nos dará bom êxito; nós, seus servos, nos disporemos e reedificaremos; vós, todavia, não tendes parte, nem direito, nem memorial em Jerusalém”. (20).

Ou seja, Neemias responde aos incrédulos afirmando suas convicções, baseadas numa sabedoria impressionante. Ele tinha certeza que, apesar de alguns não acreditarem, Deus estava no controle, e por isso todos que se associassem a este projeto teriam bom êxito. Além disso, ele sabiamente afirmou a importância do cumprimento das suas responsabilidades: nós, seus servos, nos disporemos e reedificaremos. Ou seja, ele foi sábio por não deixar a zombaria e o desprezo atrapalhá-lo, como, sem dúvida devemos também fazer, uma vez que lidaremos com as mesmas situações.

Que você possa marcar sua geração aplicando a sabedoria de Deus em tudo na sua vida.

Que você possa ter sabedoria para guardar seu coração, avaliar bem as estruturas e ver o que precisa melhorar. Que você possa ter sabedoria para influenciar sua geração e para lidar com a atitude dos incrédulos e invejosos.

Que Deus abençoe sua semana...

Com muita sabedoria.

Com amor em Cristo,

Hugo S. Lima
Eu digo sim Para Família.

sábado, 1 de maio de 2010

Aconteceu

"As boas obras não salvam ninguém, mas todo aquele que é salvo deve fazer as boas obras".

Poderosa frase citada pelo nosso amado Pr. Fadi Faraj no ousado e inesquecível discurso da segunda edição do piquenique Sim para Família, evento que reuniu milhares de pessoas neste sábado, dia do trabalhador.


Ela traduz o profundo desejo de transformação que existe no coração da população de Brasília, e sintetiza a proposta do projeto "Sim para Família".

Ou seja, é preciso sair das quatro paredes para influenciar e promover mudanças na realidade da sociedade brasiliense e do Brasil. É preciso parar de reclamar para transformar. Não basta dizer-se cristão, é preciso ter atitudes concretas, determinantes e fundamentadas na verdade. É preciso fé que gere boas obras.

Foi um momento espetacular e inesquecível. Tivemos a oportunidade de fortalecer os laços familiares e relacionais por meio de um dia inteiro de profunda comunhão, num ambiente maravilhosamente agradável, com muita diversão e alegria.





Na ocasião inúmeras pessoas reafirmaram suas convicções de fé, por meio do batismo nas águas. Suas vidas estão sendo transformadas para transformar!

Se você não foi, que possa está no próximo.


O projeto Sim para Família é idealizado pela Comunidade Cristã Ministério da Fé, e liderado por Sandra Faraj - www.sandrafaraj.com.br.

Que Deus te abençoe.

H. S. Lima
Eu digo Sim para Família