
Duas seleções despontaram como favoritas nesta copa: Uma foi à seleção brasileira, outra a argentina. Ambas fracassaram terrivelmente nas quartas de finais. Por quê? O que levou estas seleções a pegarem a trouxinha e voltarem para casa de mãos vazias?
Bem, tenho minhas teorias: acredito que o problema reside na inflexibilidade e na soberba. Por um lado vemos Dunga, um técnico torrão, que movido pela inflexibilidade, insistiu num formato de time totalmente regular, inconsistente e sem opções, apesar de ter os melhores do mundo. Por outro, vemos Maradona, o técnico fanfarrão que movido pela necessidade de se afirmar para o mundo, soberbamente preocupou-se em engalfinhar seus oponentes para demonstrar a superioridade do seu time, ao invés de focar no brilhantismo de seus jogadores.
A inflexibilidade trouxe limitações, a soberba promoveu o descuido. Dunga perdeu sem ao menos mostrar o brilho do futebol brasileiro. Já Maradona mostrou algo, mas perdeu de uma forma humilhante. O que dizer agora?
O fato é que tais lições não podem ser esquecidas. Não adianta querermos vencer nas batalhas da vida com imposições, nem muito menos batalharmos de salto alto. É preciso flexibilidade sem perder a coerência, e humildade sem se tornar subserviente.
Pense nisto.
H. S. Lima
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